
A castidade é uma virtude moral. A virtude é a disposição de uma pessoa em praticar o bem, enquanto que a moral é a base do comportamento honesto e disciplinado.
Sendo assim, a castidade é um dom de Deus, uma graça, onde o Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo a todo batizado. Portanto, toda pessoa, no seu estado de vida, que foi regenerada pela água do Batismo é chamada a viver a castidade, pois se “vestiu de Cristo”, que é o modelo de toda pureza.
A castidade leva a pessoa a ter um bom comportamento que por sua vez, promove o bem ao outro. É uma virtude que gera caridade, e doação total de si para com o próximo, no sentido de testemunhar a pureza e a ternura de Deus.
A sexta bem-aventurança: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8) expressa o coração e a inteligência casta exigidas na santidade de Deus.
Mas mesmo tendo o homem sido lavado do pecado original no Batismo, ainda possui em si a concupiscência da carne e as cobiças desordenadas. Com a graça de Deus, é capaz de purificar o coração pela virtude e graça da castidade: purificando sua intenção; levando-o a encontrar e realizar a vontade de Deus em todas as coisas; disciplinando seus sentimentos e sua imaginação; e tornando-se uma pessoa de oração.
A purificação do coração exige a oração, a prática da castidade, a pureza da intenção e do olhar.
Cada dia, exige da pessoa que ela suba um degrau na maturidade desta virtude, bem como em todas as demais. “Dia a dia o homem virtuoso e casto se constrói por meio de opções numerosas e livres. Assim, ele conhece, ama e realiza o bem moral seguindo as etapas de um crescimento”
Sendo a castidade, um dos doze frutos do Espírito Santo, peçamos a Ele que nos dê esta graça e nos ensine a combater o bom combate neste campo de batalha. Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, atinja os nossos corações, com a mesma força com que atingiu o coração glorioso e castíssimo de São José!