A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e a de procriar, e de uma maneira geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão com os outros.
Cabe a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar sua identidade sexual. A Diferença e a complementaridade físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e para o desabrochar da vida familiar. A harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, de como se vivem entre os sexos a complementaridade, a necessidade e o apoio mútuos.
“Ao criar o ser humano, homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de modo igual ao homem e à mulher.” O homem é uma pessoa, e isto na mesma medida para o homem e para a mulher, pois ambos são criados à imagem e à semelhança de um Deus pessoal.
Cada um dos dois sexos é, com igual dignidade, embora de maneira diferente, imagem do poder e da ternura de Deus. A união do homem e da mulher no casamento é uma maneira de imitar na carne a generosidade e a fecundidade do Criador: “O homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne”. Dessa união procedem todas as gerações humanas.
Jesus veio restaurar a criação na pureza de sua origem. No Sermão da Montanha, Ele interpreta de maneira rigorosa o plano de Deus: “Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração”. O homem não deve separar o que Deus uniu.
O pecado do adultério consiste na desobediência do 6º mandamento da Igreja e fere profundamente o Coração de Deus, afetando toda a relação conjugal e familiar.
CIC (2332-2336)